segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Macho Alfa

Errado aquele que pensa que o mundo é dominado pelos homens. Nós, homens, vivemos apenas em função delas. Seja trabalhando para sustentá-las, servindo de empregado ou até mesmo arranjando uma desculpa para encobrir aquela última cervejinha que nos faz esquecer que havia um compromisso marcado há décadas com os pais dela. Não importa o motivo, viveremos sempre em função delas.

Desde pequenos somos treinados, se não adestrados, para essa servidão coletiva que irá perdurar pelo resto da vida. Nossas mães falam que estamos crescendo e ficando fortes.
(Ministério da Saúde adverte: elogios femininos são prejudiciais à liberdade masculina.)
E nós, como bons lacaios, queremos mostrar que o que ela fala é realmente verdade e, para isso, carregamos tudo o que pudermos para ajudá-la, mas também para demonstrar nossa suposta superioridade. Também comemos tudo que ela disser que irá nos fazer crescer e ficar fortes, mesmo que não agrade o nosso paladar. Daí para a dominação são poucos passos.

Como costume de casa vai à praça, ajudamos a professora na escola. Claro, elas sorriem e agradecem com um sorriso materno no rosto. Nós realmente não resistimos a um bom agrado. Ainda na escola, somos reprimidos por qualquer conduta masculina, principalmente aquelas que envolvem as meninas. Somos
(Seremos.)
sempre os culpados. Não importa a situação. Não tente culpá-las ou envolvê-las.

Então arranjamos a primeira namorada. Ela é como uma bola de neve que é chutada do alto de uma montanha. É o começo de tudo e você ainda nem sabe o que fazer. Ela vai te ensinar tudo o que você precisar para ser um bom subalterno. Dela ou da próxima. E é por isso que elas preferem homens ao invés de cachorros, pois ao contrário dos cachorros, nós somos facilmente reeducados quando mudamos de dona.

Nos próximos namoros ou até mesmo no prolongamento do primeiro, nós seremos tratados como reis. Pena que o namoro é só o começo de uma monarquia parlamentarista. Todos os meses ofertamos presentes para que elas possam constatar que ainda somos propriedade delas. Sem falar na tão famosa e temida TPM e na menstruação que trarão dores de cabeça por muito tempo.
(“Há males que vêm para o bem.”)
Quando chegam elas ficam emotivas e reclamonas, por isso tome cuidado com o que faz e fala. Mas o pior é quando atrasa (alarme falso) ou quando não vem (alerta geral). Depois do primeiro alarme falso, a gente até que toma gosta pela tal da menstruação.

Muito namoro depois, você ganha um carro e vira motorista, arranja um trabalho de meio-estágio e gasta boa parte com ela. A outra parte você guarda para comprar um anel e pedi-la em casamento. Daqui em diante, meus amigos, cada um segue por sua própria conta em risco. Tenho apenas um conselho: preste atenção. Se ela utiliza constantemente a primeira pessoa do plural (nós), corra, pois, após o casamento, ele vai se transformar em “você”.

Se você decidiu seguir e conferir com seus próprios olhos, essa é a sua última chance de perceber que está errado. Se casar fosse algo religioso, os padres também casariam. Casar foi algo inventado pelas mulheres como forma de nos manter acorrentados pelo resto da vida. A maior prova disso é a maneira como a cerimônia é realizada. A noiva se veste com cores alegres para mostrar toda sua pureza e felicidade, mas o que me dizer do noivo que se veste de preto? Luto?


Isso é só o começo (6)

Sem falar no juramento que acaba com quaisquer chances de uma futura escapulida para o bar da esquina com os amigos: “... na saúde e na doença. Na alegria e na tristeza...”. Mas há algo nele que fica para sempre guardado na memória, esperando o momento de quebrar o contrato sem ter que pagar pensão. Está lá, escrita em letras miúdas para que não tenhamos chance de encontrar, mas encontramos. Será algo lembrado sempre nos momentos difíceis para aliviar as tensões e lembrar que tudo ainda pode ter um final feliz. É a sua última cartada e será dita quando ela vier te abraçando ao te encontrar no céu: “Êpa, era só até que a morte nos separasse.”

8 comentários:

Pekena disse...

Cadê Erica pra ler isso????
kkkkkkkkkkkkkk
serio agora. adorei! semore adoro né!?! e que imagem é akela? eu nunca usaria um scarpin daquela cor! :P

Unknown disse...

aeehhh diegoo..
mostrando outros talentos..
Fiii da peste..
parabens veiu..e tou esperando a proxima postagem..

Kinha disse...

Fale não vá! Só nessas horas é q descobrimos a verdadeira opnião sobre o nosso futuro né Diego Felizola?
"Casar foi algo inventado pelas mulheres como forma de nos manter acorrentados pelo resto da vida."
Vou ficar até calada -.-'
Vou esperar outra postagem ¬¬ kkkkkk
=o**

Bárbara disse...

di que lindo! adoreii tudo que vc disse kkkkkkkkk

Anônimo disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Que texto ótimo, sério.
Reconheço que a gente manipula os homens mesmo, mas é porque se não o fizermos, eles ficam a deriva, tomando decisões incertas, imprecisas. As mulheres estão ai pra dar um segmento na vida do homem. Estou errada?

Paulinha disse...

Ahh eu já tinha lido esse ^^

E quanto ao "Nós, homens, vivemos apenas em função delas." e ao "Somos
(Seremos.)sempre os culpados. Não importa a situação. Não tente culpá-las ou envolvê-las." é bem por ai mesmo =X
hahah

:*

Unknown disse...

Sempre gostei dessa crônica e todas as outras q tenho aqui ainda :) Fico muito feliz por continuar seu sonho, sabes muito bem kkk :*

Lu disse...

Kkkkkkkkkkkkk Muito bom!!! Só fiquei meio confusa com a parte do motorista. Pq, no meu caso, até agora, a motorista fui eu :( Hauahuah