terça-feira, 27 de outubro de 2009

Tá de sacanagem,né?

Parece brincadeira, mas ontem eu peguei a revista Veja dessa semana pra dar uma olhada e acabei encontrando o post de hoje. Antes de começar a palhaçada, gostaria de deixar bem claro que eu não gosto da Veja por dois simples motivos:
  1. Não estão mais trazendo textos do Millôr na revista.

  2. Ela é tendenciosa, tal qual a nossa querida rede Globo.

Assim como a Globo, por mais que ela seja tendenciosa, eu acabo dando uma olhadinha de vez em quando. Ela até que tem umas matérias interessantes de vez em quando, mas nada de super - com o perdão do trocadilho. Nas primeiras páginas da revista sempre aparece uma pequena entrevista com alguma personalidade. Não, não estou falando das páginas amarelas, é uma menorzinha que antes se limitava a uma pequena coluna. Acontece que, o jornalista que faz essa entrevista tem um humor bem parecido com o meu, ou seja, politicamente incorreto com um leve toque de limão. Geralmente, as pessoas que são entrevistadas acabam falando besteira e, o repórter, faz com que elas continuem falando suas asneiras. Às vezes ele até faz perguntas capciocas que levam os entrevistados a cometerem verdadeiros assassinatos mentais.

Bom, depois das crônicas de Millôr e das frases da semana, que sempre trazem uma pérola, essa entrevista é o que deixa a Veja atraente aos meus olhos. Como ela não está mais trazendo as crônicas, eu fui direto para a entrevista. Vamos combinar que eu esperava dar um sorrisinho de leve, mas nunca pensei que ela viraria tema para um post. O pior não foram as perguntas, mas a pessoa que foi entrevistada.


Nessa idade e ainda acredita em saci?

Conheçam Robson Moreira, presidente da Sociedade dos Observadores de Saci. Tá difícil de acreditar? Vou repetir. Este é Robson Moreira, presidente da Sociedade dos Observadores de Saci e entrevistado dessa semana da revista Veja. Agora, ponham-se na pele desse jornalista. Sexta de manhã o seu celular toca, é o seu chefe. Você loga se desperta e atende o telefone pra saber quem você terá que entrevistar:

- Bom dia, patrão. Quem será o azarado que eu irei sacanear na entrevista dessa semana?

- Ah, quanto a isso precisa se preocupar não. Esse você não vai precisar sacanear - você escuta risadas vindo do outro lado do telefone, muitas risadas.

- Como assim? Não precisa sacanear?

- Não - as risadas agora estão mais altas. Esse já veio sacaneado. Você vai entrevistar o presidente da Sociedade dos Observadores de Sacis.

- Ta de sacanagem,né? Mais fácil que isso só se eu fosse entrevistar a Carla Perez.

Esse deve ter sido o trabalho mais fácil da vida dele.

Eu sei que não precisa mais de diploma pra ser jornalista, mas ta na hora de voltar à entrevista. Vejam vocês que ele não só acredita em sacis, mas que também divide o carro com um saci chamado Miçanga, não é legal? E pra vocês verem que a gente sempre tem algo novo para aprender, eu que achava que os dribles do Garrincha e do Robinho eram talento, descobri que eles nada mais eram que mágicas de saci. Eu acho que pra aprender todo esse conhecimento sobre saci que ele tem, só fumando muito cachimbo. Querem saber do que mais? Bons tempos aqueles em que mágica era transformar água em vinho.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Bronca da bronca

Vou explicar logo o motivo de não ter postado ontem. Sábado foi o casamento do meu primo e eu saí de lá na hora que os noivos também foram embora. Sai de lá para deixar meu outro primo em casa...apenas salvo, o são fica pra outro dia e depois ainda fui deixar rosas na casa da minha namorada. Cheguei em casa lá pras 6:50 e ontem só acordei lá pras sete da noite. O fato é que eu já tinha uma ideia pra postar ontem, mas tava sem saco. Não sei se para alegria ou para a tristeza de vocês, eu li uma revista ontem e me deparei com alguns absurdos e resolvi mudar o tema do post.

Acho que todos aqui conhecem aquelas revistas de fofoca,né? Elas dispensam apresentações. Fato é que, algumas delas, trazem matérias sobre sexo. Venhamos e convenhamos que quando o assunto é sexo, sempre tem alguma coisinha legal pra aprender, a não ser que você goste de fazer apenas em uma posição. Bom, cada um com seus gostos. Ontem eu peguei uma dessas revistas pra ver se tinha algo interessante - não tinha - e acabei topando com duas coisas interessantes.

A primeira foi a pergunta de uma leitora. Tá, eu sei que existe liberdade de expressão e blá blá blá se não fosse por ela eu já tinha sido preso ou forçado a parar de escrever e blá blá blá, mas se tem uma coisa com que eu me irrito é com a idiotice alheia. Quem diabos pergunta uma coisa tão óbvia? Eu não iria aguentar não, responderia com o maior sarcasmo possível:


- Não é possível, não importa como você irá se vestir ou tentar esconder, ladrões são sensitivos e tem visão de raio-x. O que você pode fazer é ir pra cima e tentar tirar a arma da mão dele ou tentar seduzí-lo. A depender da boa vontade do assaltante, existe a possibilidade de você resolver tudo no par ou ímpar ou no pedra, papel e tesoura, em uma melhor de três, claro. Depois de uma dessa as pessoas iriam pensar melhor no que iriam perguntar. Ou não.

A outra foi na parte da revista em que as pessoas mandam cartinhas e e-mails pra revista pra elogiar, comentar e/ou criticar matérias. Eu sempre leio as besteiras que as pessoas reclamam e sempre é besteira, mas quando o assunto é sexo eu não consigo ficar calado. Primeiro porque acho hipocrisia e segundo porque as pessoas fazem mais sexo do que tricô.

Vou apenas comentar brevemente o comentário dela para depois tirar minhas conclusões.

Quando você compra uma revista, um livro ou jornal, você não escolhe o que vai ler e nem sempre tudo te agrada ou as ideias batem com a sua. Se você não gosta, tem quem goste, até porque foi a pergunta de uma leitora que estava sendo respondida. Mesmo que só essa leitora tivesse interesse, os maridos das outras devem ter comprado pra ver se a mulher não aprendia. Como ela mesma disse, a revista é educativa. O que a revista está fazendo mesmo? Ah é, ensinando a fazer striptease. Fora que amor e sexo andam juntos, tem essa de separar não.

Agora vamos à parte que eu mais gosto. Eu gostaria que vocês refletissem comigo e me ajudassem a descobrir o problema dessa mulher:

a) Ela é mal amada.

b) O marido não dá mais no couro, pelo menos não no dela.

c) Pra ela, sexo é só fechar os olhos e abrir as pernas, o resto é mágica.

d) Ela está dentro do grupo de mulheres brasileiras que não sentem orgasmos durante as relações.

e) Pra ela, preliminar é a partida que acontece antes do evento esportivo principal.

f) Todas as alternativas anteriores.

Eu fico com a letra f, e vocês?

sábado, 24 de outubro de 2009

Desculpas

Muita gente me deu uns puxões de orelha no msn essa semana, mas eu só fui descobrir isso ontem. Todas elas reclamaram da minha preguiça pra postar alguma coisa no blog. Tá, eu sei que eu tenho um monte de tempo livre, mas essa semana foi meio puxada.
  1. Tive prova de expressão gráfica e cálculo.
  2. Minha namorada viajou de novo e eu tirei um tempo pra ficar com ela antes dela ir.
  3. Fui pagar umas contas pra minha mãe.
  4. Fui fazer mercadinho.
  5. Descansei porque eu também sou gente.
  6. Eu adoro esses números, sabiam?

Só postei fotos hoje, mas pretendo compensar amanhã com uma crônica nova.

Ademais, hoje eu faço oito meses de namoro com a Érica. Pelo menos finjam que se importam e digam "Parabéns pelos oito meses" ao invés de "Olha, esse até que ta durando".

Feliz oito meses de namoro, amor. =)

Da série: Coisas para não se fazer quando se está em uma guerra

1. Não brinque de esconde-esconde.


2. Não faça movimentos bruscos, ou ele atira.

3. Não deixe de ir pra escola para brincar de guerrilheiro.

4. Não leve o seu bichinho para passear.

5. Não deixe o estagiário preparar as armas.

6. Não deixe o seu filho vesgo ir à luta.

7. Não queira dar uma de espartana e segurar um exército inteiro sozinha.

8. Não tente destruir um tanque com pedras.

9. Não fique na frente do avião que está caindo.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Discutindo a Relação

Hoje eu acordei decidido a escrever dois posts. Primeiro porque eu queria compensar pelo final de semana e segundo porque o blog ta sendo mais divertido do que eu esperava. Satisfação enorme escrever e ter alguém pra ler nem que seja pra me chamar de viadinho emo depois. Fato é que às vezes eu não escrevo algo porque não sei qual será a reação de vocês, por mais que eu não me importe com ela. Vocês tem todo o direito de opinar e de dar ideias para o blog e para os posts, então, vamos fazer um pequeno faq (frequently asked questions) pra facilitar a minha vida e a vida de vocês.
  1. "Eu tenho uma ideia para um post futuro, mesmo sendo besteira, você vai escrever sobre ele?" - Como eu já disse, vocês é que fazem o blog e não eu, se vocês quiserem que eu escreva uma crônica sobre tricô eu escrevo, só não prometo nada de imediato. Se você dá uma ideia hoje, eu não garanto escrevê-la no outro dia, mas tentarei o meu máximo pra ser o mais breve possível. Um exemplo bem claro disso foi o pedido da Monique que eu escrevi no dia das crianças.

  2. "aoskaposkap véi eu tenho uma resenha muito resenha dum print que eo tirei no msn/orkut/facebook/twitter/qualquer redinha social furreca pasokapokapkos, comofas?" - Se for um bom print, algo inesperado, inusitado, inovador e/ou revolucionário, eu posto aqui com muito prazer e ainda sacaneio. Só lembrem que, por mais que o meu humor seja politicamente incorreto, tem coisas que são inaceitáveis, mas humor afrodescendente ainda ta liberado.

  3. "Eo tenho uma fotenha bem lekal e bem engrassadenha o que eo devo fazer?beijosmeliga ;*" - Caso vocês tenham encontrado ou tenham uma foto de quando vocês eram pequenos bem engraçada, manda pra mim. Muitas das ideias que eu tenho vem de imagens que eu guardei. Tenho uma pasta só pra fotos que eu vou encontrando na net e que pretendo usar em postagens futuras. Achou alguma coisa legal? Uma tirinha ou uma montagem, sei lá, manda pra mim. Só adicionar no msn e falar comigo (dsrcf@hotmail.com) ou enviar diretamente para o meu e-mail. Lembrando que qualquer imagem que eu postar aqui ou qualquer post que foi ideia de alguém, terá seus devidos créditos.
  4. "Malucoo, tava eu e meus manos por ai de vacilo e gravamos um vídeo, deixa te mandar ai? Fuis" - Se você gravou ou achou no youtube alguma coisa muito interessante ou muito engraçada, considere-a postada aqui. Tem coisas que são engraçadas pra mim e que não são engraçadas pra outras pessoas. Por isso, mesmo que eu não ache tããão engraçado assim, se eu achar que alguém vai gostar, ele aparece aqui.

  5. "Bom dia, eu me chamo Sicraninho e gostaria de divulgar um evento/show/congresso/concurso/churrasco/aniversário/festa/encontro de coisas/baile da terceira idade/bacanal, você poderia me ajudar? - Depende se eu for convidado ou não.
Por enquanto era só isso mesmo de besteira que tinha pra falar. Se tiverem mais alguma dúvida é só perguntar que eu respondo...Quando tiver paciência. Fiquem agora com fotos do concurso gata molhada nos EUA:













Te peguei, são só cheerleaders de vôlei de praia \o/

GiraMundo

O mundo gira

Gira o mundo
em um segundo

Cada segundo que gira,
uma vida cria:
mais uma vida muda

Cada vida criada
(muda ou mudada)
é mais uma alma
a ser silenciada

Cada alma escondida
(que vê e não grita)
conhece a agonia
de não sentir alegria

Não sorria escondida,alma
Grite sua alegria, suas dores
e veja como é bom ser feliz

Crie sua vida falada
e viva cada segundo no mundo

Pois ele não para de girar

O mundo da voltas, muitas voltas.

Parece meio estranho eu desaparecer na sexta-feira e só reaparecer na segunda postando um poema. Para os que acharam que eu tinha entrado em coma alcoólico no final de semana, vocês não vão se livrar de mim assim tão fácil. E não, eu não bebi pra ta falando isso, mas pareceu que seria engraçado.


Esse poema é meio antiguinho. Eu escrevi antes do vestibular, durante as aulas de revisão, e eu gostaria de dedicá-lo a uma amiga porque eu acho que ela ta precisando de um empurrãozinho pra mudar de vida. Como a carapuça vai servir, não vou citar nomes aqui. Beijo do gordo ;*

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Saudade

É tão complicado dizer adeus, não sabemos se puxamos a pessoa para um último abraço ou se lembramos de dizer tudo que queríamos. Não adianta, a gente sempre fica achando que esqueceu alguma coisa. Todo mundo esquece. Quem viaja esquece as alegrias e os amores e quem fica esquece de dar um último sorriso ou gritar eu te amo. Relaxem, a saudade existe para lembrarmos disso.

Nesse post eu não vim para falar sobre as tantas vezes em que estive no aeroporto esse ano. Pra falar a verdade, venho falar da única vez que eu não fui me despedir, pois, eu a verei em breve. Hoje a Érica pegou um avião para o Rio de Janeiro para fazer a prova da PUC que acontece neste Domingo. Não fiquem vocês achando que ontem eu não postei porque sou preguiçoso. Tá, isso também, mas ontem eu resolvi passar um tempo com ela.

Assim que me deitei, ela me ligou. Estava meio estressada, mas eu a fiz botar um pouco de alegria na voz. Quando desliguei, percebi que o tempo que a gente tinha passado juntos, tinha sido pouco. Tomei consciência de que por mais que eu ficasse a noite inteira perto dela, não mudaria o fato de que no outro dia ela viajaria e ficaríamos sem nos ver. A saudade bateu em minha porta e eu abri. Meus olhos começaram a arder e eu sabia que não iria conseguir segurar a primeira, mas não sabia que não conseguiria as outras três. Não quis enxugá-las, não é vergonhoso sentir saudades. Fechei os olhos ainda molhados e tentei dormir, mas ela me ligou de novo. Ela estava bem mais feliz e nós conversamos nossas besteiras. Sorri e dormi.

Hoje eu tive um dia cheio. Pela primeira vez na semana eu apareci pra aula de cálculo, com a cara mais lavada do mundo. Depois voltei pra casa pra pegar uns cartões e passei o resto da manhã em filas. Obrigado pela greve. Fui almoçar na casa dela já era 13:30. Ficamos um tempinho conversando, até a hora em que o pai dela a chamou para ir pro aeroporto. Descemos o elevador e ao chegar na entrada do prédio, ela foi para um lado e eu para o outro.

Por mais que eu tenha dito que ela iria fazer uma boa prova, que a amava muito e que iria sentir saudades, eu senti que faltava alguma coisa ainda. Por isso, eu vim postar essa "coisa" aqui.



Te amo e já estou com saudades (L)

Talvez vocês não tenham gostado do postado, mas eu sei que ela vai gostar =)

Bom, deu pra perceber algumas coisas com esse post:

  1. Eu não sei desenhar.
  2. A resolução da webcam é um lixo.
  3. Eu atrasei mais um post.
  4. Hoje já é sexta-feira.
  5. Eu sou lerdo pra caralho pra escrever boa prova numa folha de papel e tirar foto com uma webcam de resolução baixa.

Te amo paixão ;**

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Mão Boba?

Há umas duas semanas atrás, talvez três, eu sai com uns amigos e umas amigas para um barzinho. Papo vai, papo vem, eis que um dos meus amigos conta a saga do irmão dele e da sua primeira mão boba. Apesar da história ter sido engraçadíssima, eu não irei contá-la aqui. Acreditem, a discussão que teve início ao final da história foi muito mais engraçada. É claro que eu não deixaria de contá-la à vocês.

- Pois, eu acho isso uma palhaçada.
- Que é véi?
- Eu acho uma palhaçada um namorado apertar a bunda da namorada.

Só trancreverei a conversa na íntegra até aqui. Tenho medo de não estar correto sobre o resto, mas ainda assim vou explicar. Uma amiga minha achou, e ainda acha, aquela mão boba um absurdo. Disse que se sentia indignada e que aquilo era um absurdo. Sabe, existem poucas coisas que me deixaram realmente revoltado. Essa, meus amigos, foi uma delas. Como é que alguém pode achar absurdo um carinho tão "comum". Eu tenho certeza que, pra falar uma coisa dessas, a pessoa não deve ter sido bem apertada. Venhamos e convenhamos, isso nem deveria ser chamado de mão boba, mão esperta ou mão gostosinha, mas disso não passa.

Vendo daqui ele me parece muito esperto =x

Claro que eu não fiquei calado e discuti com ela. Eu tinha um ponto e pretendia defendê-lo com unhas e dentes até o final ou vocês queriam que eu simplesmente deixasse ela achar que estava certa? No mundo dela, chegaríamos em casa e diríamos às(aos) nossas(os) parceiras(os):
- To louco pra fazer uma palhaçadinha hoje.
Ou então:
- Amor, que tal fazermos uma gracinha diferente hoje?
E isso, eu nunca deixaria acontecer.

Não existe faixa etária para carinhos. Depende do gosto e da vontade de cada um. Você não vê uma pessoa fazendo dezoito anos e gritando:
- Uhuuuu, já posso tocar nas coxas! Mais três anos e eu aperto um bumbunzinho!
E sabem por quê? Porque isso sim seria um absurdo. Ela estava querendo transformar uma coisa prazerosa em uma coisa abominável. Isso não é pecado e, mesmo que fosse, eu já tenho o meu lugar no inferno reservado e, mesmo que não tivesse, eu iria com um sorriso bem grande pra lá. As pessoas vem um apertãozinho desse como uma safadeza. Estaria mentindo se escrevesse aqui que sempre é sem sacanagem, mas quem não gosta de uma mão cheia de sacanagem de vez em quando? Mas, verdade seja dita, às vezes é só um carinho e nada mais, como um cafuné ou carinho na barriga.

Danadxenhoooo!!!!

Quer dizer que quando o cara anda com a mão no bolso da namorada, enquanto eles caminham, é romântico, mas quando ele bota a mão no bolso dela, enquanto eles se beijam, é safadeza? Me digam onde isso está escrito para que eu possa ir lá apagar. Fora que muitas mulheres gostam de apertar bumbuns também. Não me venham com essa de que isso é tara exclusivamente masculina. Não estou dizendo pra vocês deixarem um qualquer te apalpar, só estou dizendo que se você gosta da pessoa e gosta do carinho, deixa ele acontecer sem se preocupar com o que o resto do mundo pensa. Entre quatro paredes, tudo é válido. Bom, não necessariamente entre paredes.

Todos os bolsos deveriam ser assim

Eu fiquei puto com isso, é tanto que eu andei perguntando a algumas pessoas o que elas pensavam. A maioria delas, mulheres principalmente, riram, mas se pronunciaram. Acham que depende da pessoa, do lugar, intimidade, mas principalmente vontade. Se não se importarem e se não se sentirem envergonhados eu gostaria de saber o que vocês pensam e se vocês gostam ou não de ser apertados nas nádegas. Não se assustem, isso aqui ainda continua sendo um blog de família. Ou não.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

I'm Just a Kid and Life is a Nightmare


Desculpem, estou um pouco atrasado, mas espero que ainda dê tempo de postar o que eu havia prometido. Ontem foi dia das crianças e eu passei o dia quase inteiro na praia. O bar que eu fiquei estava cheio, mas quase não tinha crianças. Era dia das crianças e provavelmente todas elas estavam no cinema. Só os dois irmãos que eu encontrei brincavam alegremente na areia enquanto sua mãe reclamava da sujeira em que eles se encontravam.

Quando eu era pequeno, o dia da criança só não era mais esperado do que o natal e o meu aniversário. Não porque eu ganhava muitos presentes, mas sim porque a gente sempre fazia um passeio. Na minha infância eu não estava preocupado em ganhar os melhores ou os mais caros presentes. Tudo o que eu queria era passear e poder brincar ao ar livre, sujar-me todo e ver minha mãe rindo. Isso era dia das crianças e eu era uma criança de verdade.

Na minha época, não que eu seja muito velho, a gente brincava na rua o quanto quiséssemos sem se preocupar com nada. Só parávamos pra ir à escola, agora, até a escola mudou. Nos recreios nós brincávamos de pega-pega, esconde-esconde, polícia e ladrão. Muita criança hoje em dia não deve nem saber o que é isso. Os meninos só jogam futebol e as meninas se reúnem pra ficar fofocando. Época boa foi a nossa em que as meninas brincavam com os meninos e nós só percebíamos que elas não eram meninos de cabelo grande muito depois. Éramos iguais e ninguém morria por causa disso.

Eu estudava pela tarde e já chegava da escola correndo pra assistir Disney Cruj. Ali sim tinha desenhos legais. Poucos dos desenhos de hoje em dia são tão bons quanto os que eu assistia. Até mesmo os primeiros Power Rangers eram mais legais. Eu tenho pena das crianças que chegam em casa correndo para assistir malhação, comer, isso quando não come na frente da TV, e depois assistir mais um batalhão de novelas antes de dormir.


Cruj,cruj,cruj,tchau.

Lembro do primeiro vídeo game que eu ganhei. Tinha mais ou menos uns seis anos e nós morávamos na casa da minha avó na época. Ele nem se comparava com o Super Nintendo ou o Mega Drive. Fita eu só tinha uma com vários jogos, mas mesmo assim eu jogava feliz. Joguei muito pouco, tanto é que eu nunca cheguei a acabar nenhum dos jogos. Doeu quando eu tive que trocá-lo pelo Nintendo 64, demorou bastante pra que eu me acostumasse. Hoje não. O vídeo game é só mais um brinquedo descartável, assim que você ganha um novo o outro já está ultrapassado. Os momentos que vocês passaram juntos nem são lembrados. Um amigo do meu irmão mesmo tem mais vídeo games do que as mãos dele podem jogar.


Você conhece o Mário? Aqueles das fases aquáticas.

E o primeiro beijo? A gente dava brincando de salada mista ou no verdade ou conseqüência, mas mesmo assim muito diferente do que se acontece com as crianças de hoje. Era tudo planejado. A gente beijava a menina que gostava e só. No verdade ou conseqüência a gente aproveitava pra pedi-la em namoro. Namorar naquela época era brincar mais com aquela pessoa e escrever cartinhas tímidas. Semana passada eu escutei duas meninas, aparentando ter seus doze anos, conversando sobre meninos. Uma delas dizia que se “ele” não pedisse ela em namoro antes, ela ia assumir que estava ficando com o “outro”. Até mesmo pra mim, que tenho a cabeça bastante aberta, aquilo foi um choque. Não é uma coisa que você está acostumado a escutar, mesmo tendo vivido bastante.

Nem era tão gostoso assim.


Hoje os shoppings estão cada vez mais cheios. Pode ir pra um e olhar pro lado, com certeza tem um monte de criança metido a adulto. Você olha pra baixo, porque nem tamanho eles tem, e vê meninos metidos a maloqueiro e meninas parecendo bonecas barbies. As meninas saem cheias de maquiagem pra fazer compras, enquanto os meninos saem pra zoar com a galera. Se sentem adultos. De quem é a culpa? Nossa. Eles dizem aos pais para deixarem os filhos tomar suas decisões, mas sem a ajuda dos pais, os filhos tomam as decisões pela maioria. Eles não têm mais identidade. Estão só seguindo o “cabeça” do grupo. Ninguém consegue enxergar que animais fazem isso? Concordo que somos animais, mas somos racionais e temos nossa identidade.

Foi-se embora aquela inocência. As crianças de hoje talvez nem sejam tão saudosistas como nós. Pelo menos, eu não teria saudades de uma infância assim. À minha geração eu digo: é melhor a gente mudar o mundo agora do que deixar o futuro nas mãos deles.

O mundo seguiu adiante enquanto eu brincava na lama.

domingo, 11 de outubro de 2009

Família

Ontem eu não postei porque, como prometido, eu acordei tarde. Além de ter saído com alguns amigos, eu estava com uma puta preguiça de botar minha cabeça pra funcionar. Ademais, ontem o dia foi mutio bom, várias surpresas me alegraram o dia. Acabei dormindo tarde resolvendo uns problemas,mas estava decidido que hoje eu escreveria. Eu estava em dúvida sobre o que postar. Até agora.
O telefone tocou e minha mãe atendeu. Era pra mim. Ela veio até o quarto da minha irmã e me chamou para atendê-lo na cozinha. Tirando o barulho da televisão na sala, da água da pia da cozinha e das teclas do meu teclado, a casa estava em completo silêncio, mas foi só eu por o telefone no ouvido que todo mundo resolveu começar a conversar. Eu não sei o que diabos eles pensam, toda vez é a mesma coisa. Não importa o tamanho do silêncio, eles sempre resolvem quebrá-lo quando eu estou no telefone. Se ainda conversassem baixo, mas nãããão tem que ser gritando. Não dá pra escutar nada. O pior é que só tem telefone na cozinha, tiramos os outros pra não ficar acordando ninguém no Domingo pela manhã e nem sem fio é porque se não minha irmã abusa. Eu tenho que ficar na despensa pra tentar escutar alguma coisa. O mais incrível é que fazem de conta que aquilo já estava acontecendo e que faz parte do cotidiano. É de propóstio de certeza. Como eu sei? Param de conversar assim que eu desligo.
Eu até que já me acostumei com isso. Não tem ninguém normal na minha casa. Nem os cachorros que passam por aqui conseguem ser normais. Eu vou na casa dos meus amigos e eles tem filhotinhos lindos, calminhos, fofinhos, educados... Aqui em casa cada cachorro é um mini furacão: destrói tudo e suja tudo. Tanto é que já desistimos de ter um. A culpa não deve ter sido deles, certeza que não. A gente é que deve ter enlouquecido os coitadinhos.
Bom, família é família, a gente não escolhe onde vai nascer e nem como será nossa família. Por mais que uma família tenha defeitos, quando ela é nossa, a gente aprende a amar do jeito que ela é. Além do que, por mais que a minha família não seja normal, que me faça passar vergonha de vez em quando, que falem o que não deve nas horas mais erradas, eles nunca se vestiriam de alface (?) pra tirar foto.

Atentem pra felicidade do moleque à esquerda. Ele sabe que será zoado pro resto da vida.

Em tempo, os parágrafos ficaram juntos quando eu visualizei o post. Não fui eu que deixei assim, eu separei tudinho. É maricagem do blogger mesmo.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

D'oh

Ontem eu cheguei tarde em casa, dui dormir tarde e consequentemente acordei tarde. Não fui pra aula de cálculo I que, por sinal, foi uma das duas matérias que eu perdi no período passado. Bom, como eu não queria ficar com peso na consciência, o que foi que eu fiz: passei a manhã estudando.

Período passado em cálculo eu não fui pras aulas e a professora não colaborou muito comigo. Traduzindo, eu ia pro bar jogar dominó e na hora da prova não conseguia colar nada. Foi vagabundagem mesmo, mas nesse período eu quero compensar e passar em tudo. O assunto que eu to vendo agora, pra mim, é novo. Nada do período passado de cálculo ta me ajudando agora, mas eu vou pras aulas e presto atenção. Juro. Fato é que eu sentei na mesa pra estudar.

O livro que eu tenho dá o gabarito das questões ímpares, mas não das pares. Adivinha quais eu não sabia fazer. Errou quem disse as pares. Nem vá se animando porque errou quem disse as ímpares também. Calma pessoal, só pra quebrar o gelo. Esse livro é tranquilinho e eu até estou me saindo bem em cálculo. O problema foi que o livro mostrou um problema resolvido que por mais que eu tentasse acompanhar a lógica, o meu resultado dava diferente. Passei um tempão aplicando tudo que era propriedade que me vinha na cabeça.





Eu sei que isso também acontece com você.



Quando eu cheguei na etapa da falta de esperança, eu desisti e parei um pouquinho. Vim olhar os comentários no blog, recados no orkut e olhar as mensagens que haviam me deixado no msn. Dentre uma delas, tinha a de um colega meu perguntando se era mais barato tirar xerox do lado de fora da UFS. Na hora me deu sede e eu fui fazer um nescau pra mim, mas quando eu voltei eu lembrei que o meu livro era xerox. Voltei para a sala e peguei o livro. Qual não foi a minha surpresa ao perceber que justo nessa página tinha alguns borrões sobre os sinais de subtração que deixaram eles parecidos com sinais de soma e que eu, por estar com um puta sono ainda, não tinha visto. Depois que eu percebi isso eu consegui encontrar a resposta. Na minha cabeça eu só escutava Ivo dizendo "Mas é lerdo, viu?".

Prefiro nem comentar u.u

Em tempo, nos comentários do post passado pediram para que eu falasse sobre a infância de hoje em dia e tal. Como eu sou bem democrático, quem manda aqui são vocês e o dia das crianças está chegando, até o final do feriado eu farei um post sobre isso. Ademais, hoje já é sexta-feira, então, dirijam com cuidado.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Movidos à Pilha

Como ontem eu falei sobre pais, hoje eu resolvi falar sobre filhos, em especial, os danadinhos. Eu gostaria de deixar bem claro que essa história de dizer que tal criança é hiperativa não passa de eufemismo. É como dizer que anões são pessoas verticalmente prejudicadas, negros são afro-descendentes e gays são homossexuais. E não, eu não sou racista. Então vocês me perguntam “Ah, Diego, você resolveu falar sobre crianças sapequinhas por quê?” Porque eu quis

Bom, ontem eu fui à loja de conveniência do posto com a minha mãe. Meu irmão queria que ela comprasse salgadinhos para uma festinha na escola e, como eu precisava de uma carona, eu fui junto. A fila para comprar os salgadinhos estava grande e só tinha uma pessoa atendendo. Enquanto esperávamos na fila, entraram três pessoas: a mãe, a babá e o pequeno lobo na pele de um cordeiro. Vocês pensam que eu estou exagerando? O menino devia ter no máximo uns dois anos de idade. Tinha uma carinha de anjinho que não levantava nenhuma suspeita. Na hora, nem eu suspeitei, mas bastou a mãe colocá-lo no chão que o menino simplesmente se transformou.
Você nunca imaginaria que ele seria capaz disso...
...Ou disso.

No instante em que aquela criaturinha colocou os pés no chão, foi como ele tivesse levado um choque de 10.000 W. O moleque saiu correndo pela loja inteira com a babá em seu encalço. Se ali fosse Alcatraz, ele com certeza teria conseguido escapar. Ele só “parou” quando encontrou a prateleira dos petiscos. Pegou tudo o que as suas pequenas mãozinhas conseguiram alcançar e voltou a correr. Dessa vez só parou quando deu de cara com um cartaz no meio da loja. Vocês pensam que ele parou e começou a chorar? Ledo engano. Ele deixou os petiscos no chão, os quais a babá devolveu a prateleira, e voltou a correr. A mãe foi quem o parou.

A essa altura, nós já estávamos na fila do caixa e a mulher ficou um pouco mais atrás da gente. Quando entrou na fila ela deixou o pimpolho voltar para o chão com a condição de que ele não mexeria mais nos petiscos. Ele cumpriu as ordens e não mexeu nos petiscos, foi pegar uma garrafa de smirnoff caipirinha. A mãe correu pra segurar e já foi dizendo:
- Nessa idade e já vai atrás de bebida.
Foi aí que eu parei e pensei um pouco. Primeiro ele pegou os petiscos, depois já foi pegar a vodka. Se fosse dois anos mais velhos ele tinha dado uma piscadinha e deixado o número do celular pra mulher do caixa.

Já na porta da loja, ainda pude ver o momento em que ele foi até o cartaz e deu um tapa para se vingar por ele ter ficado no caminho.

*
Eu não posso falar muito dele porque eu fui uma criança assim e, adivinhem, não me arrependo de nada. Meus pais vivem falando no quanto eu dei trabalho, mas eles sempre falam isso rindo, ou seja, eles se divertiram às pampas comigo. Claro que se divertiram. Crianças assim são mais espertas, mais alegres e mais divertidas. Ta que elas dão mais trabalho, mas compensa. Elas sempre estão dispostas e gostam de aprender coisas novas. Sem sombra de dúvidas eu quero filhos assim.
Você pode ter um Picasso em casa e nem saber.

Vocês devem ter pensado que por eu ter sido uma criança assim, eu acabaria contando minhas histórias aqui, nada mais justo, certo? Errado. Vou ficar devendo as minhas histórias porque elas dão um post inteiro. Por hora, fiquem com uma foto que dá uma idéia de como será este post.

- Vamos comigo que depois te explico.

Em tempo, gostaria de desejar um feliz aniversário a um amigo das antigas. Com certeza você deve ter dado trabalho em casa Huguinho.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Vergonha Alheia

Encare os fatos, não importa quantos anos você tenha, sua mãe/pai continuará te tratando como uma criancinha. O problema aqui não é só ela/ele te tratar como o bebê “cuti-cuti da mamãe/papai”, mas sim fazê-lo na frente de todos. A essa altura você já deve estar pensando “putz, pior que minha mãe/pai é assim mesmo”, mas é claro que ela/ele é, mães/pais são assim mesmo.

As pessoas parecem que se transformam quando se tornam pais. Antes de se tornarem, eles vivem falando “odeio minha mãe/pai, quando eu crescer vou ser bem mais legal com meu filho,vou deixar ele fazer tudo que quiser e vou ser amigão dele”. Tudo mentira. Você vai crescer e vai ser bem parecido com seu pai ou sua mãe. Eu digo isso porque por mais que minha mãe me tire a paciência e faça umas brincadeiras lerdas de vez em quando, eu vou acabar fazendo o mesmo com o meu filho. Ainda digo mais, meus filhos tão lascados porque eu vou tirar muita onda.

Como minha mãe deve ler meu blog, se ainda não lê deveria, ela vai ler isso aqui e pensar “mentira, quando foi que eu te fiz passar vergonha?”. Portanto, aqui vão algumas situações hipotéticas que aconteceram comigo e com alguns conhecidos e suas respectivas mães.
Ele sente vergonha por você...

Situação não tão hipotética Nº 1: O carnaval da sua escola está se aproximando e você já decidiu que quer ir vestido de super herói. Quem sabe o Batman? Ou o homem aranha? Ou algum dos x-men? Bom, como você não sabe qual delas quer você pede pra sua mãe a fantasia de qualquer super herói maneirinho. Chega o dia do carnaval e você pergunta, todo serelepe, pela sua fantasia. Qual não é a sua surpresa quando a vê trazendo, toda sorridente, uma fantasia de pingüim?
Agora, você mãe, para e pensa aqui comigo. Enquanto os amigos do seu filho estarão no máximo vestidos de vampiro, o seu filho estará vestido de pingüim. Qual a brincadeira que envolve um pingüim, me diz. Nem tem pingüim no Brasil!

Parabéns, seu filho é a mais nova vítima de bullying do colégio \o/

Situação não tão hipotética Nº2: Você ta indo pra balada de carona com a sua mãe. Sua galera já está na porta, só te esperando pra entrar. Você pede para sua mãe parar na esquina, mas ela, como boa mãe, resolve te deixar na porta. Assim que ela para o carro você já está do lado de fora e finge não escutar as buzinadas que ela dá enquanto você caminha em direção a sua turma. É nessa hora que ela baixa o vidro e grita “Fulano, volte já aqui pra dar um beijo na sua mãe”. Parabéns, campeão, por essa você não esperava.

Situação não tão hipotética Nº3: Você está com seu namorado no sofá de casa assistindo filme. Seu pai chega e pergunta:
- Sicrano, aceita uma cervejinha? Ah, você é o Beltrano? Desculpa aí. É que já foram tantos que eu sempre troco os nomes.

Situação não tãohipotética Nº4: Seu pai pega você e uns amigos seus no pré-vestibular e vai deixá-los na casa de outro amigo, pois, vocês pretendem fazer um trabalho juntos. Antes de descer do carro ele diz na frente de todos:
- Vê se lembra de ir ao banheiro antes de ir dormir pra não fazer xixi na cama.

Situação não tão hipotética Nº5: Você começou a namorar e resolveu contar pra sua mãe na mesma hora. Então, você liga pra ela e põe no viva-voz que é pro seu namorado ver que a sogra gosta dele. Quando você cinta a novidade ela já pergunta indignada:
- Não é com aquele que veio aqui semana passada não,né? Você merece coisa melhor do que ele.

Situação não tão hipotética Nº6: Sua professora chamou sua mãe para conversar com ela na escola, pois, você, não estava fazendo os exercícios. Quando a conversa acaba elas já se tornaram amigas de infância. Sua mãe então resolve parabenizá-la:
- Poxa, parabéns, viu? O bebê já deve estar pra nascer.
Detalhe: sua professora não está grávida.


...Ele nem tanto.

Tenho mais histórias como essa, mas não quero deixar o post maior do que já está. Se tiverem algum caso parecido ou se identificaram em alguma dessas situações que eu falei, dêem uma comentada pra não ficar parecendo que eu inventei tudo. Ademais, desculpem pelo post ter sido meio bestinha, mas é que eu ainda estou gripado. Fiquem agora com algumas vergonhas que a minha mãe fez eu e meu irmão passarmos.

Começa assim, papai noel no natal...


...E termina de menino maluquinho no São João.


Atentem para a cara de felicidade do meu irmão.


Mãe, apesar de tudo, eu te amo, ta? Beijos e queijos.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Apenas Mais Uma de Amor




Tomou a última dose daquele uísque 12 anos na própria garrafa, enquanto esperava pelo começo do filme. Não queria, mas precisava. Estava naquela situação por causa desse filme. Resmungou e acendeu o seu último cigarro. Ninguém havia dito que não poderia entrar com garrafas ou acender cigarros. As luzes não precisaram ser apagadas. O uísque já estava fazendo sua mágica. Enfim, começou.

*

O bebê na frente do médico era franzino, pudera, nasceu de sete meses. Ninguém acreditava que ele viveria mais do que algumas semanas, nem mesmo sua chorosa mãe. Apesar do parto complicado e da pouca fé dos médicos, o pobre coitado sobreviveu. Para sua infelicidade.

*

Queria apenas que aquele filme terminasse logo. Apertou o botão de avançar e continuo assistindo.

*

Na tela surgiu um rapaz forte e bonito. Estava cercado de amigos e tinha uma namorada linda. Este não era o franzino bebê crescido. Este estava em pé de cabeça baixa, esperando aquele passar para se exibir para os amigos mexendo com ele. Essa foi a sua rotina escolar até se formar no ensino médio. Apesar dos pesares, era um bom aluno e teve lá suas namoradas, só não duravam muito tempo. Depois da sua formatura, resolveu mudar sua vida. Ela realmente mudou. Pra pior.
Foi na faculdade que conheceu o amor da sua vida. Perto dela, todas as antigas namoradas não passavam de pequenos casos. Fizeram planos, sonharam juntos. Casaram assim que terminaram o curso de direito. Pela primeira vez, ele teve esperança e, dessa vez, ela durou muito tempo.

*

Avançou novamente para não ver aquele infeliz sorrir. Via as cenas rapidamente e desejava cada vez mais que aquilo acabasse.

*

Amou e foi amado.
Traiu e foi traído.
Perdoou, mas não foi perdoado.
Ficou ali caído enquanto ela tirava tudo dele.
Principalmente, sua felicidade.

FIM
*

Quando o filme acabou, aquela aura circunférica que antes parecia fria, agora, parecia mais convidativa. Deu uma última tragada no cigarro e encostou o cano da arma na cabeça. Deu seu último suspiro:
- Por que você simplesmente não me perdoou?
Uma lágrima brotou no canto do olho esquerdo, foi crescendo, mas não caiu. Puxou o gatilho. O estampido ecoou nas paredes, aumentando o barulho da morte. Então, fez-se silêncio. O corpo da ex-mulher, agora, jazia em seus pés. A lágrima teimou com ele e venceu. Escorregou até encontrar uma gota de sangue ainda quente:
- Você foi embora e me tirou tudo. Até mesmo a minha vida.
Encostou a arma contra o peito e puxou o gatilho. Não queria ter um coração batendo por mais ninguém.
Enquanto seu corpo caia, ele desligou a TV que esquecerá ligada e sorriu. Como nunca havia sorrido antes. Seus corpos foram um só pela última vez.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Macho Alfa

Errado aquele que pensa que o mundo é dominado pelos homens. Nós, homens, vivemos apenas em função delas. Seja trabalhando para sustentá-las, servindo de empregado ou até mesmo arranjando uma desculpa para encobrir aquela última cervejinha que nos faz esquecer que havia um compromisso marcado há décadas com os pais dela. Não importa o motivo, viveremos sempre em função delas.

Desde pequenos somos treinados, se não adestrados, para essa servidão coletiva que irá perdurar pelo resto da vida. Nossas mães falam que estamos crescendo e ficando fortes.
(Ministério da Saúde adverte: elogios femininos são prejudiciais à liberdade masculina.)
E nós, como bons lacaios, queremos mostrar que o que ela fala é realmente verdade e, para isso, carregamos tudo o que pudermos para ajudá-la, mas também para demonstrar nossa suposta superioridade. Também comemos tudo que ela disser que irá nos fazer crescer e ficar fortes, mesmo que não agrade o nosso paladar. Daí para a dominação são poucos passos.

Como costume de casa vai à praça, ajudamos a professora na escola. Claro, elas sorriem e agradecem com um sorriso materno no rosto. Nós realmente não resistimos a um bom agrado. Ainda na escola, somos reprimidos por qualquer conduta masculina, principalmente aquelas que envolvem as meninas. Somos
(Seremos.)
sempre os culpados. Não importa a situação. Não tente culpá-las ou envolvê-las.

Então arranjamos a primeira namorada. Ela é como uma bola de neve que é chutada do alto de uma montanha. É o começo de tudo e você ainda nem sabe o que fazer. Ela vai te ensinar tudo o que você precisar para ser um bom subalterno. Dela ou da próxima. E é por isso que elas preferem homens ao invés de cachorros, pois ao contrário dos cachorros, nós somos facilmente reeducados quando mudamos de dona.

Nos próximos namoros ou até mesmo no prolongamento do primeiro, nós seremos tratados como reis. Pena que o namoro é só o começo de uma monarquia parlamentarista. Todos os meses ofertamos presentes para que elas possam constatar que ainda somos propriedade delas. Sem falar na tão famosa e temida TPM e na menstruação que trarão dores de cabeça por muito tempo.
(“Há males que vêm para o bem.”)
Quando chegam elas ficam emotivas e reclamonas, por isso tome cuidado com o que faz e fala. Mas o pior é quando atrasa (alarme falso) ou quando não vem (alerta geral). Depois do primeiro alarme falso, a gente até que toma gosta pela tal da menstruação.

Muito namoro depois, você ganha um carro e vira motorista, arranja um trabalho de meio-estágio e gasta boa parte com ela. A outra parte você guarda para comprar um anel e pedi-la em casamento. Daqui em diante, meus amigos, cada um segue por sua própria conta em risco. Tenho apenas um conselho: preste atenção. Se ela utiliza constantemente a primeira pessoa do plural (nós), corra, pois, após o casamento, ele vai se transformar em “você”.

Se você decidiu seguir e conferir com seus próprios olhos, essa é a sua última chance de perceber que está errado. Se casar fosse algo religioso, os padres também casariam. Casar foi algo inventado pelas mulheres como forma de nos manter acorrentados pelo resto da vida. A maior prova disso é a maneira como a cerimônia é realizada. A noiva se veste com cores alegres para mostrar toda sua pureza e felicidade, mas o que me dizer do noivo que se veste de preto? Luto?


Isso é só o começo (6)

Sem falar no juramento que acaba com quaisquer chances de uma futura escapulida para o bar da esquina com os amigos: “... na saúde e na doença. Na alegria e na tristeza...”. Mas há algo nele que fica para sempre guardado na memória, esperando o momento de quebrar o contrato sem ter que pagar pensão. Está lá, escrita em letras miúdas para que não tenhamos chance de encontrar, mas encontramos. Será algo lembrado sempre nos momentos difíceis para aliviar as tensões e lembrar que tudo ainda pode ter um final feliz. É a sua última cartada e será dita quando ela vier te abraçando ao te encontrar no céu: “Êpa, era só até que a morte nos separasse.”

domingo, 4 de outubro de 2009

Primeiro passo


O mais difícil de uma jornada é o começo. É complicado dar o primeiro passo rumo ao desconhecido sem saber onde e como chegar.

Não lembro quando tomei gosto pra escrever, mas lembro que nesse dia eu disse que queria escrever para que todos pudessem ler. Fosse para entender a minha dor ou para rir o meu riso. Botei na cabeça que escreveria um livro, mas nunca soube como o faria.

Hoje eu sei que talvez eu nunca escreverei um livro e que talvez ninguém lembrará de mim como um grande escritor, mas com certeza, alguém, neste pequeno planetinha azul que chamamos de Terra, dará uma boa risada com alguma de minhas crônicas. Nem que seja a minha mãe.


Agora serei um pouco menos formal e mais direto:

  1. Tentarei atualizar o blog sempre que puder, ou seja, quase sempre. Isso porque eu tenho um monte de tempo livre durante a semana. Só não esperem postagens minhas na sexta à noite e nem no sábado e domingo antes do meio dia.

  2. Eu amo ler e escrever,mas não gosto de português, como não entendo de literatura. Pra mim, Lusíadas é monótono, Millôr é soberbo (se bem que nem sempre eu o entendo) e Veríssimo (o filho) é o ídolo que eu tento ultrapassar. Tanto não gosto de português que quase perdi o meu 3º ano por causa dessas duas matérias.

  3. Comentar faz bem. Críticas serão aceitas e mudanças podem ser feitas. Principalmente se for sobre o layout. Comentem nem que seja pra me mandar pra casa do caraleo.

  4. Aproveite a sua estadia e boa leitura.

Esse é o meu primeiro passo rumo à lugar nenhum, pois, o que importa não é o destino, mas a caminhada.