quinta-feira, 28 de abril de 2011

Conhecimento: agradeça por ter



Pela falta de tempo, dois comentários apenas:
  • Com o Lula me consertando, eu preferia comer as mamonas e me matar.
  • Álcool também não é bom beber, mas vê se ele cospe.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Tempos de escola - Bullying

Na quarta série, hoje quinto ano, eu era um menino franzino e magrinho, assim como boa parte dos meus colegas. Entretanto, alguma coisa saiu muito errada no final daquele ano que eu voltei para a quinta série mais cheinho e com as bochechas mais arredondadas. Assim fiquei até a oitava série, quando comecei a gostar de uma colega e emagreci por vaidade.

Naquela época, primos, amigos e até mesmo o meu pai, me sacaneavam quando tinham a oportunidade. Nunca cheguei a ser obeso e nem fiquei muito acima do meu peso, mas isso não importava muito. Pros meus amigos eu estava em fase de crescimento lateral, para as minhas tias eu estava fofinho e, pro meu pai, gordo só prestava boi e vaca. Assim como eu, vários outros passavam pela mesma coisa diariamente. Ninguém nunca foi agredido fisicamente por ser diferente e, até onde eu saiba, ninguém teve danos psicológicos. Pelo contrário, de tanto me encherem o saco, emagreci e emagreci até mais do que o necessário, mas coisas mudaram e até a brincadeira mudou de nome. Virou até crime.

Não acredito que as coisas tenham mudado muito desde o meu tempo. Meu irmão mais novo passa pelo mesmo que passei e com um bônus: eu. Ao invés de ficar trancado dentro do quarto chorando deprimido e escutando restart enquanto pensa em matar metade da família, ele vai pra escola e se diverte como toda criança normal. O problema não está nas relações entre as crianças, mas nas relações entre pais e filhos:



Pais superprotetores estão arruinando geração atrás de geração. Eles tomam as dores do filhos e controlam tudo que eles fazem. Se a criança briga com um amigo, a amizade tá proibida. Se botarem apelido nela, tem que contar pra "tia". Será que não percebem que isso só piora? Eles sempre se resolvem entre eles, e, se não se resolverem, aí sim deve ser procurada a ajuda de um adulto. Tanto se entendem que, na primeira série, briguei com um colega que hoje é como um irmão pra mim. Foi o meu pai que me ensinou as duas regras básicas de sobrevivência que me levaram, sem traumas, até a sexta série:
  • Nunca arrume confusão.
  • Nunca volte apanhado pra casa.
Era olho por olho e dente por dente, mas pelo menos a gente brincava em paz.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Classificar pra quê?

Negro, branco, amarelo, mulato, albino, caboclo, indígena e pardo. Jovem, adulto e idoso. Capitalista, socialista e anarquista. Evolucionista, criacionista e panspermista. Homo, bi e trisexual. Americano, asiático, europeu, africano e oceânico. Católico, muçulmano, budista, evangélico, ateu, hindu, agnóstico, mórmon, evangélico, judeu, testemunha de Jeová, umbandista e wicca. Rico e pobre, alto e baixo, gordo e magro, doente e sadio, careca e cabeludo, sortudo e azarado. Deus é onipresente e reside em cada um de nós. Isso nos faz iguais em todos os sentidos. Não importa como você enxerga as outras pessoas, seres humanos serão sempre seres humanos, e, o que nos une, é o medo da morte.

Alguns acreditam em vida após a morte, outros em reencarnação, em céu e inferno, em Dia do Julgamento e outros não acreditam em nada disso. Cada um com o seu modo de alcançar as graças do seu salvador. Porém, importa tanto assim saber o que vai acontecer com a nossa alma depois que ela abandonar o nosso corpo? Ou melhor, importa tanto julgar o que é certo e o que é errado e condenar o próximo por ele ser, pensar e agir diferente?



O problema do mundo é a intolerância e o fanatismo, afinal, todas as religiões têm o amor ao próximo como salvação. O caminho que você toma não importa, pois, todos levam ao mesmo lugar. Amando mais uns aos outros, sem pensarmos em quem nos aconselhou a fazer isso, dando valor à mensagem e não ao mensageiro, alcançaremos a tão sonhada paz.

"Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus (João, 1-4)".

terça-feira, 5 de abril de 2011

Tempos de escola - Dissertações

Todos os anos, na Amazônia, milhares de hectares de floresta são derrubados ou queimados de forma ilegal. A madeira derrubada irá para a indústria e, as áreas queimadas, serão transformadas em pastos. De um jeito ou de outro, a fauna e a flora originais serão destruídas. E a população local, como fica?

Enquanto grandes fazendeiros e grandes empresários ganham rios de dinheiro sem se preocupar com a floresta, a população local tenta proteger a mata, mesmo vivendo na miséria. Esses guardiões da mata, vivem do que a natureza oferece e com menos de dois reais por dia. Acima de tudo, eles exploram a floresta sem destruir, por que aqueles não conseguem?

As derrubadas devem ser feitas após um longo estudo da área a ser explorada, pois, só assim o reflorestamento será feito da forma correta. Para facilitar os estudos, nada melhor do que contar com a ajuda de quem conhece a região: a população local. Empresas como a Natura estão aí para provar que essa união realmente funciona. Ela forma cooperativas com os moradores da região para extrair produtos naturais e, depois, divide o lucro com eles.

Tudo aquilo que é desmatado, deve ser devolvido posteriormente para que não ocorra um desequilíbrio na região. A Amazônia é uma das nossas maiores riquezas, mas é uma riqueza que deve ser aproveitada de maneira consciente.