terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Da Guerra Fria às bandas coloridas

Com o fim da Guerra Fria, o mundo deixou de ser bipolar e passou a ser globalizado. Nessa época, os meios de comunicação já estavam tão desenvolvidos que, conhecer outras culturas, deixou de ser possibilidade para ser necessidade. Com o passar dos anos, ela começou a exigir mais e em um espaço menor de tempo, coisas para as quais os livros não estavam preparados. Nesse mesmo período, começou a se popularizar as duas criações que iriam mudar a história da humanidade: o computador pessoal e a internet.

Diferente dos livros e revistas, a internet tem uma grande quantidade de informações ao alcance de um clique. Sites que funcionam com o conceito wiki, á exemplo do Wikipédia, funcionam como verdadeiras bibliotecas. Entretanto, com a vantagem de ter uma capacidade ilimitada para armazenar informações. Soma-se a isso a possibilidade de atualizá-las a todo momento. O problema é que passamos a utilizá-la da forma errada.

Na sua versão 2.0, a web viu surgir dentro dela os sites de relacionamentos e compartilhamento de vídeos. Foi aqui que as coisas começaram a sair dos eixos. Qualquer pessoa, repito, qualquer pessoa passa a ter, ao alcance de um clique, a chance de ser famosa. Sabe a sua secretária que se acha a Joelma do Calypso? Tá lá. E aquele seu primo gordo que faz gordice? Tá lá também. A sua filha disse que vai dormir na casa da amiga? Relaxa, amanhã você vê e revê o vídeo dela vomitando e pegando todos na festa. Tudo o que as pessoas fazem elas querem que os outros saibam e vejam. Claro, não adianta só falar se não pode provar. Claro que tudo isso é engraçado, com exceção da sua filha, mas quem de nós diria que algo ali daria errado? Pois deu.

No começo, as gravadoras separavam o joio do trigo, decidiam quem era bom e acolhido pelo público e investiam neles. Com a inclusão digital e a internet 2.0, as coisas mudaram, as bandas começaram a colocar músicas suas nela e as pessoas começaram a dizer o que era bom e o que era ruim. Dessa forma, as gravadoras passam a saber o que irá e o que não irá dar retorno. Porém, nem tudo que dá lucro presta. Essas bandinhas coloridinhas são a prova disso tudo.

Sem os sites como o Youtube e o Myspace, esse povo nunca teria a oportunidade de sair da garagem. Não antes do vizinho tocar fogo nela. Só que eles sairam. As menininhas apaixonadinhas que tiveram os seus corações partidos e não acreditavam mais nos homens e no amor, renderam-se a elas. Antes você era o cara quando pegava o violão e tocava Exagerado, Palpite, Apenas mais uma de amor ou qualquer música sertaneja. Isso sim era romantismo, mas mulher mal amada é o mal do mundo. Os moleques, sem saída, seguiram a onda e cá estamos nós. Creio que está mais do que na hora de classificar todas essas bandas como pornografia. Afinal, estão fodendo toda uma geração bem na nossa frente.

3 comentários:

Augusto Felizola Garcez disse...

minha geraçao me deixa preocupado...
mas essa quem vem dps ... essa me deixa sem esperanças mesmo

Duca disse...

Desde tempos antigos as pessoas da "geração anterior" diziam que a próxima geração estava perdida e bla bla bla...
Tudo começou a mudar há muito tempo ...só não estamos acostumados com as mudanças!
Tbm n gosto dessas bandinhas coloridas, mas são elas que fazem sucesso agora...resta saber se, como Cazuza, Raul, Roberto e tantos outros, elas permanecerão daqui uma ou duas décadas.

No mais, minha irmã vai pro show de Restart! Tsc tsc...whatever!

Luiza disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

ADOREEEEEEI!

Poxe Diego, mas nos seus textos quase sempre alguém morre no final... POR QUE NESSE NINGUÉM MORREU?

Poxa =/