Com o fim da Guerra Fria, o mundo deixou de ser bipolar e passou a ser globalizado. Nessa época, os meios de comunicação já estavam tão desenvolvidos que, conhecer outras culturas, deixou de ser possibilidade para ser necessidade. Com o passar dos anos, ela começou a exigir mais e em um espaço menor de tempo, coisas para as quais os livros não estavam preparados. Nesse mesmo período, começou a se popularizar as duas criações que iriam mudar a história da humanidade: o computador pessoal e a internet.
Diferente dos livros e revistas, a internet tem uma grande quantidade de informações ao alcance de um clique. Sites que funcionam com o conceito wiki, á exemplo do Wikipédia, funcionam como verdadeiras bibliotecas. Entretanto, com a vantagem de ter uma capacidade ilimitada para armazenar informações. Soma-se a isso a possibilidade de atualizá-las a todo momento. O problema é que passamos a utilizá-la da forma errada.
Na sua versão 2.0, a web viu surgir dentro dela os sites de relacionamentos e compartilhamento de vídeos. Foi aqui que as coisas começaram a sair dos eixos. Qualquer pessoa, repito, qualquer pessoa passa a ter, ao alcance de um clique, a chance de ser famosa. Sabe a sua secretária que se acha a Joelma do Calypso? Tá lá. E aquele seu primo gordo que faz gordice? Tá lá também. A sua filha disse que vai dormir na casa da amiga? Relaxa, amanhã você vê e revê o vídeo dela vomitando e pegando todos na festa. Tudo o que as pessoas fazem elas querem que os outros saibam e vejam. Claro, não adianta só falar se não pode provar. Claro que tudo isso é engraçado, com exceção da sua filha, mas quem de nós diria que algo ali daria errado? Pois deu.
No começo, as gravadoras separavam o joio do trigo, decidiam quem era bom e acolhido pelo público e investiam neles. Com a inclusão digital e a internet 2.0, as coisas mudaram, as bandas começaram a colocar músicas suas nela e as pessoas começaram a dizer o que era bom e o que era ruim. Dessa forma, as gravadoras passam a saber o que irá e o que não irá dar retorno. Porém, nem tudo que dá lucro presta. Essas bandinhas coloridinhas são a prova disso tudo.
Sem os sites como o Youtube e o Myspace, esse povo nunca teria a oportunidade de sair da garagem. Não antes do vizinho tocar fogo nela. Só que eles sairam. As menininhas apaixonadinhas que tiveram os seus corações partidos e não acreditavam mais nos homens e no amor, renderam-se a elas. Antes você era o cara quando pegava o violão e tocava Exagerado, Palpite, Apenas mais uma de amor ou qualquer música sertaneja. Isso sim era romantismo, mas mulher mal amada é o mal do mundo. Os moleques, sem saída, seguiram a onda e cá estamos nós. Creio que está mais do que na hora de classificar todas essas bandas como pornografia. Afinal, estão fodendo toda uma geração bem na nossa frente.
3 comentários:
minha geraçao me deixa preocupado...
mas essa quem vem dps ... essa me deixa sem esperanças mesmo
Desde tempos antigos as pessoas da "geração anterior" diziam que a próxima geração estava perdida e bla bla bla...
Tudo começou a mudar há muito tempo ...só não estamos acostumados com as mudanças!
Tbm n gosto dessas bandinhas coloridas, mas são elas que fazem sucesso agora...resta saber se, como Cazuza, Raul, Roberto e tantos outros, elas permanecerão daqui uma ou duas décadas.
No mais, minha irmã vai pro show de Restart! Tsc tsc...whatever!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ADOREEEEEEI!
Poxe Diego, mas nos seus textos quase sempre alguém morre no final... POR QUE NESSE NINGUÉM MORREU?
Poxa =/
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